segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

O Legado dos Dragões, e-book gratuito

A Mutuus está lançando O Legado dos Dragões do autor Leonardo Schabbach (@leoschabbach), e está disponibilizando o e-book gratuito . 
Leonardo Schabbach é autor também do livro O Código dos Cavaleiros, lançado recentemente pela Mutuus.
Download do e-book gratuito? Clique AQUI. 
Compre "O Código dos Cavaleiros" (frete grátis e autógrafo do autor) AQUI 
Leia os três capítulos de O Código dos Cavaleiros, também disponíveis para download  AQUI
 Fonte: www.falandodelivros.com

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

PROMOÇÃO!!!

Não perca está promoção do blog psychobooks e da Agir Editora!!!

Clique na imagem e saiba como participar de mais uma ótima PROMO e ainda leia a resenha do livro, boa sorte a todos!!!






sábado, 6 de agosto de 2011

HQ A Game of Thrones já tem editora no Brasil

Por: http://tudoemlivros.blogspot.com

 

HQ A Game of Thrones já tem editora no Brasil

Como cogitado logo após o anúncio do preview, a Editora Leya lançará no Brasil a HQ que adapta o primeiro volume da série Crônicas de Gelo e Fogo. Ainda não existe previsão para o lançamento no Brasil, sendo que a publicação tem início em setembro nos EUA. Os três primeiros livros da série (o terceiro com lançamento para este mês e em pré-venda) ocupam as pontas nas  vendas das principais livrarias do Brasil.


Em ‘A Guerra dos Tronos’, o primeiro livro da série ‘As Crônicas de Gelo e Fogo’, George R. R. Martin traz uma história de lordes e damas, soldados e mercenários, assassinos e bastardos, que se juntam em um tempo de presságios malignos. Cada um esforçando-se para ganhar este conflito mortal – a guerra dos tronos. Mistérios, intrigas, romances e aventuras ilustram as páginas deste livro.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Resposta do Anonymous para a OTAN

Na sexta-feira, 10, mesmo dia em que a polícia espanhola afirmou que ter desarticulado a cúpula do grupo após uma série de prisões, o Anonymous respondeu à OTAN com uma carta aberta:



“Em uma recente publicação, vocês destacaram o Anonymous como ameaça ao ‘governo e ao povo’. Vocês também alegaram que sigilo é ‘um mal necessário’ e que transparência nem sempre é o caminho certo a seguir.
O Anonymous gostaria de lembrá-los que o governo e o povo são, ao contrário do que dizem os supostos fundamentos da ‘democracia’, entidades distintas com objetivos e desejos conflitantes, às vezes. A posição do Anonymous é a de que, quando há um conflito de interesses entre o governo e as pessoas, é a vontade do povo que deve prevalecer.  A única ameaça que a transparência oferece aos governos é a ameaça da capacidade de os governos agirem de uma forma que as pessoas discordariam, sem ter que arcar com as consequências democráticas e a responsabilização por tal comportamento.
Seu próprio relatório cita um perfeito exemplo disso, o ataque do Anonymous à HBGary (empresa de tecnologia ligada ao governo norte-americano). Se a HBGary estava agindo em nome da segurança ou do ganho militar é irrelevante – suas ações foram ilegais e moralmente repreensíveis. O Anonymous não aceita que o governo e/ou  os militares tenham o direito de estar acima da lei e de usar o falso clichê da ‘segurança nacional’ para justificar atividades ilegais e enganosas. Se o governo deve quebrar as leis, ele deve também estar disposto a aceitar as consequências democráticas disso nas urnas. Nós não aceitamos o atual status quo em que um governo pode contar uma história para o povo e outra em particular. Desonestidade e sigilo comprometem completamente o conceito de auto governo. Como as pessoas podem julgar em quem votar se elas não estiverem completamente conscientes de quais políticas os políticos estão realmente seguindo?
Quando um governo é eleito, ele se diz ‘representante’ da nação que governa. Isso significa, essencialmente, que as ações de um governo não são as ações das pessoas do governo, mas que são ações tomadas em nome de cada cidadão daquele país. É inaceitável uma situação em que as pessoas estão, em muitos casos, totalmente não cientes do que está sendo dito e feito em seu nome – por trás de portas fechadas.
Anonymous e Wikileaks são entidades distintas. As ações do Anonymous não tiveram ajuda nem foram requisitadas pelo WikiLeaks. No entanto, Anonymous e WikiLeaks compartilham um atributo comum: eles não são uma ameaça a organização alguma – a menos que tal organização esteja fazendo alguma coisa errada e tentando fugir dela.
Nós não desejamos ameaçar o jeito de viver de ninguém. Nós não desejamos ditar nada a ninguém. Nós não desejamos aterrorizar qualquer nação.
Nós apenas queremos tirar o poder investido e dá-lo de volta ao povo – que, em uma democracia, nunca deveria ter perdido isso, em primeiro lugar.
O governo faz a lei. Isso não dá a eles o direito de violá-las. Se o governo não estava fazendo nada clandestinamente ou ilegal, não haveria nada ‘embaraçoso’ sobre as revelações do WikiLeaks, nem deveria haver um escândalo vindo da HBGary. Os escândalos resultantes não foram um resultado das revelações do Anonymous ou  do WikiLeaks, eles foram um resultado do conteúdo dessas revelações. E a responsabilidade pelo conteúdo deve recair somente na porta dos políticos que, como qualquer entidade corrupta, ingenuinamente acreditam que estão acima da lei e que não seriam pegos.
Muitos comentários do governo e das empresas estão sendo dedicados a “como eles podem evitar tais vazamentos no futuro”. Tais recomendações vão desde melhorar a segurança, até baixar os níveis de autorização de acesso a informações; desde de penas mais duras para os denunciantes, até a censura à imprensa.
Nossa mensagem é simples: não mintam para o povo e vocês não terão que se preocupar sobre suas mentiras serem expostas. Não façam acordos corruptos que vocês não terão que se preocupar sobre sua corrupção sendo desnudada. Não violem as regras e vocês não terão que se preocupar com os apuros que enfrentarão por causa disso.
Não tentem consertar suas duas caras escondendo uma delas. Em vez disso, tentem ter só um rosto – um honesto, aberto e democrático.
Vocês sabem que vocês não nos temem porque somos uma ameaça para a sociedade. Vocês nos temem porque nós somos uma ameaça à hierarquia estabelecida. O Anonymous vem provando nos últimos que uma hierarquia não é necessária para se atingir o progresso – talvez o que vocês realmente temam em nós seja a percepção de sua própria irrelevância em uma era em que a dependência em vocês foi superada. Seu verdadeiro terror não está em um coletivo de ativistas, mas no fato de que vocês e tudo aquilo que vocês defendem, pelas mudanças e pelo avanço da tecnologia, são, agora, necessidades excedentes.
Finalmente, não cometam o erro de desafiar o Anonymous. Não cometam o erro de acreditar que vocês podem cortar a cabeça de uma cobra decapitada. Se você corta uma cabeça da Hidra, dez outras cabeças irão crescer em seu lugar. Se você cortar um Anon, dez outros irão se juntar a nós  por pura raiva de vocês atropelarem que se coloca contra vocês.
Sua única chance de enfrentar o movimento que une todos nós é aceitá-lo. Esse não é mais o seu mundo. É nosso mundo – o mundo do povo.
Somos o Anonymous.
Somos uma legião.
Não perdoamos.
Não esquecemos.
Esperem por nós…”

terça-feira, 5 de julho de 2011

Nerdcast 266 – Quem tem Nerdcast, tem medo! Ou não!

Nerdcast 266 – Quem tem Nerdcast, tem medo! Ou não!

sexta-feira , 1 de julho de 2011 Alottoni & Azaghâl, o anão

Lambda lambda lambda! Hoje Alottoni, Bluehand, Eduardo Spohr, Amigo Imaginário e Azaghal contam todos os seus temores e seus MEDOS!
Neste podcast: Conheça os diferentes tipos de medo, saia de perto do balão de acetileno, conheça H.P. Bluehand, só jogue Silent Hill com amigos perto e nunca ria da desgraça final dos outros!
Tempo de duração: 64 min

Lembrando, o descontão do Sr @SaraivaOnline só vai até 23h59 de terça, 05/07!

NERDSTORE

NERDOFFICE

  • S02E23 (Immortals e Battlestar Galactica The Board Game)

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Mande suas críticas, elogios, sugestões e caneladas para nerdcast@jovemnerd.com.br
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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Papo Lendário #47 — Isso é Mesmo uma Religião?

É um podcast que acompanho e recomendo! Informativo, divertivo e gostoso de ouvir. Aproveitem. 
Forte abraço para a galera do Blog http://www.mitografias.com.br



Nessa edição do Papo Lendário, Leonardo, Juliano Yamada (Multiverso DC), Felipe Nunes (Cidade Gamer), Jessy, e Pablo de Assis (nerdexpress, metacast) conversam sobre estranhas e ironicas religiões atuais. Rámem!
Conheça a religião dos fãs de Star Wars.
Saiba o que o Monstro do Espaguete Voador tem a nos ensinar com seu Condimentos
Veja, ou não, a crença do Unicórnio Rosa Invisivel.
Aprenda qual o conceito dessas religiões bizarras com a mitologia e crenças de verdade.
Musica Final: Comfort Eagle – Cake
Comentem aqui no blog seus elogios, criticas, o que gostou, o que não gostou, suas duvidas e sugestões, ou melhor ainda, podem enviar e-mails para mitografias@gmail.com
E também podem nos seguir no twitter: www.twitter.com/mitografias
Se você ouve seus podcasts pelo iTunes, copie o link: itpc://mevio.com/feeds/papolendrio.xml abra seu iTunes, vá na aba “Avançado”, “Assinar Podcast”, cole o endereço e pronto!

terça-feira, 24 de maio de 2011

O Caso Laura.

Sinopse: 'O Caso Laura' conta a história de um detetive particular contratado para investigar os encontros que Laura mantém com um homem misterioso. Inicialmente, as gravações das conversas da protagonista com o estranho não revelam nada de espetacular; mas quando o investigador passa a seguir o enigmático sujeito, revelações conduzem a narrativa para o desfecho.

     
ISBN: 8532526446
ISBN-13: 9788532526441
Livro em português
Brochura
  23 x 16 cm 1ª Edição - 2011
Nº de págs - 272






Resenha:
 
Já se pegou precisando de um amigo? Nas horas mais difíceis todos somem, não tem um ombro para lhe amparar. Quem nunca se apaixonou, quem nunca se viu sozinho, quem nunca perdeu alguém que ama, há aqueles que acusam ao invés de estar a seu lado, quem nunca se viu olhando para o nada imaginando um anjo vindo ao seu encontro ou para aquela pessoa que sempre passa por você, que te encanta e que de certa forma você sabe da existência dela e ela não sabe nada sobre você e muito menos que você existe.
            Suspense, amor, alivio, lágrimas, êxtase, raiva, solidão, sofrimento, desprezo, entre outras coisas que envolvem nossas vidas, que estão no nosso dia a dia, que cedo ou tarde vamos conhecer cada uma delas. Se fosse uma história verídica, poderia dizer que é uma lição de vida e uma linda história, mesmo com suas alegrias e tristezas. Mas posso dizer que mesmo sendo uma história fictícia, pode-se tirar uma verdadeira lição para nossas vidas, nosso dia a dia. Um livro com um misto de todas as coisas citadas acima, envolvente, emotivo, sobrenatural e sensacional. Prende o leitor do começo ao fim, em certas partes um suspense louco e envolvente, outras partes me vi com uma lagrima deslizando pelo meu rosto.
           Acabei de ler o livro em duas semanas, com risos, lagrimas e surpresas. Ótimo livro.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

ENTREVISTA: Eduardo Spohr

 Por:
 Blog: http://canto-e-conto.blogspot.com
 Página: http://canto-e-conto.blogspot.com/2011/05/entrevista-eduardo-spohr-autor-de.html


ENTREVISTA: Eduardo Spohr, autor de A Batalha do Apocalipse (Editora Verus)

Há cerca de dez anos, a internet ganhava destaque no mercado, com todas as suas vantagens, praticidade e velocidade, mas acabou gerando um alto número de demissões, em determinadas áreas do país. Entre os brasileiros recém-desempregados, estava um jovem jornalista, que não conseguiu trabalho nos dois anos seguintes. Mas ele não ficou parado, lamentando o cargo perdido: decidiu transformar aquele período em uma fase produtiva e investiu na antiga ideia de seu livro. O que ele não imaginava, à época, era que estava criando o que seria um dos maiores fenômenos da Literatura Fantástica Brasileira.

Sim, o entrevistado desta semana é o escritor carioca de 34 anos, autor de A Batalha do Apocalipse, que já figura entre os livros de ficção mais vendidos do Brasil... Eduardo Spohr!  

O AUTOR

Ele se descreve como um jornalista, publicitário, escritor, blogueiro, 
podcaster, professor universitário, filósofo de botequim 
e PHD em contar piadas sem graça


Eduardo Spohr é um geminiano que nasceu em 05/06/1976 no Rio de Janeiro/RJ, onde reside até hoje, com sua esposa. Sendo filho de um piloto e uma comissária de bordo, à época do divórcio deles, por volta de seus 12 anos, Eduardo começou a viajar pelo mundo e teve acesso a diferentes culturas e povos. Isto inspirou seu interesse por mitologia, história e religião. 

É um apaixonado por literatura, fantasia e ficção científica. Na infância, não alimentava o hábito de ler, embora tenha adorado os poucos livros que leu e adorado escrever desde aquela fase. Spohr não se considera um escritor, mas um “contador de histórias” e o seu primeiro romance, A Batalha do Apocalipse, foi lançado em 2010.

Ele cursou Comunicação Social, Publicidade e Propaganda, especializou-se em Jornalismo Digital e começou a trabalhar em agências de publicidade, mas foi gradualmente embarcando na área do Jornalismo. Em 2001, graduou-se pela PUC-RJ, foi editor de jornalismo em vários veículos de internet – a exemplo do Cadê Notícias, StarMedia, iG, Ibest e o portal Click21, do qual era editor. Hoje, além de projetos gráficos, ele trabalha como consultor de roteiro, para produtoras publicitárias, e é professor da FACHA – Faculdades Hélio Alonso, em Botafogo, no Rio de Janeiro, onde ministra o curso Estrutura Literária, a Jornada do Herói no Cinema e na Literatura. Eduardo participa também do site Nerdcast, o podcast do site Jovem Nerd, e ainda colabora no gerenciamento do selo editorial NerdBooks, que é voltado a novidades da literatura fantástica nacional.

Até o início de fevereiro deste ano, o autor vendera cerca de 80.000 exemplares de ABDA - da tiragem vendida pela lojinha do Jovem Nerd, da edição brochura e da Especial do selo Verus, lançada no fim de 2010.

O autor tem planos de lançar mais dois livros, este ano: um deles é um projeto secreto, em que está trabalhando juntamente com a equipe Jovem Nerd. O segundo é um romance ambientado no mesmo universo de ABDA, mas com outros personagens, que será publicado pelo selo Verus e tem previsão de lançamento para o segundo semestre de 2011.

Eduardo mencionou, em entrevista ao blog da Veja, que, devido à forma como ficou conhecido, ABDA foi logo associado ao mundo nerd – alguém que o autor define como uma pessoa que gosta de aprender, descobrir mais sobre diversos assuntos. Ele acredita que a obra agradou a esse público específico – os fãs de Tolkien, Rowling, Lewis e Cornwell, por exemplo – exatamente porque ele se dedicou à profundidade dos debates, além de aspectos históricos, geográficos, filosóficos e políticos. Em sua pesquisa, Spohr também dedicou algum tempo a ler o Velho Testamento, o livro do Apocalipse, livros apócrifos e de mitologia.

O autor acredita na importância do fator humano em qualquer história: não importa se os personagens são anjos, vampiros ou robôs, todas as grandes histórias retratam conflitos humanos e focam mais os personagens e a trama do que a pesquisa em si. Ele nunca pensou em escrever sobre vampiros, tampouco acredita que a temática dos anjos veio “desbancar” os livros na linha vampírica, porque deve haver espaço para todas as obras de qualidade nas prateleiras.

Eduardo acredita que devemos trabalhar com o que gostamos de fazer porque as chances de obtermos sucesso é bem maior do que em uma profissão que você só exerce pelo dinheiro. E a dica dele para quem quer ser escritor é: escrever muito e guardar os primeiros trabalhos, que geralmente não são tão bons. Há um NerdCast em que Eduardo e Fábio Yabu dão várias dicas para quem quer escrever, por exemplo:

Estruturar-se antes de começar a escrever: 
1-  Criar um roteiro
2-  Planejar todos os capítulos, para não se perder.
3- Escrever de um a dois parágrafos, contando o que vai acontecer ali. Se começar direto, pode se perder e acabar desestimulado porque perde a linha do que pretendia dizer.

Sobre o processo de pesquisa, Eduardo afirma que ele deve ser feito com bastante cuidado e ser nivelada: sendo pouca, compromete a verossimilhança da história, mas se ela se destacar, pode dar um tom didático demais ao romance. 


COMO TUDO COMEÇOU

O fato de ele não ter uma religião definida lhe permitiu ter uma visão mais aberta, e a ideia para o livro surgiu muito antes do que pensamos.

Anos 70-80
No auge da Guerra Fria (1947-1991), como muitas pessoas, Eduardo nasceu e cresceu naquela sociedade que nutria a paranoia de um apocalipse, que seria causado por uma guerra nuclear.

Anos 90
Início dos jogos de RPG com amigos: Eduardo começa a criar histórias com batalhas apocalípticas, envolvendo anjos. Foi durante este período que muitos personagens do livro ganharam vida.

2001
Eduardo ganhou seu primeiro prêmio com o conto O Último Anjo, em um concurso literário promovido pela PUC-RJ. Anos depois, participou de um curso de roteiro ministrado pelo professor José Louzeiro, e se sentiu estimulado a transformar aquele conto em um livro. Foi assim que o romance A Batalha do Apocalipse surgiu.

2003
Como era jornalista de um portal que acabou falindo devido ao boom das empresas de internet, Eduardo perdeu seu emprego. Por dois anos, enquanto não conseguiu outro trabalho, investiu na ideia do livro: foi quando deitou ao papel aquelas primeiras ideias, que já existiam há pelo menos 10 anos. Começou com um roteiro de cinema e foi desenvolvendo a história na linha Highlander, com uma trama principal agregada a flashbacks.

Meados de 2005
Concluído o original, ele pediu que amigos a avaliassem. Eles gostaram muito e Eduardo se sentiu motivado a enviar seu original em forma de livro pronto para as editoras. Foi a uma gráfica carioca, que imprimia pequenas tiragens, e mandou fazer 30 cópias, que saíram a R$ 40 cada. Na época, chegou a ver o cartaz do II Concurso Literário da Fábrica de Livros, do Senai-RJ/Firjan: o participante deveria deixar três cópias de seu original para avaliação e o vencedor ganharia 100 cópias.

2007
Sendo participante convidado do NerdCast do Jovem Nerd, quando a lojinha do site foi aberta, eles questionaram se Eduardo queria disponibilizar cópias do seu livro para venda e, a princípio, ele não poderia, porque só possuía os 30 exemplares que mandaria para as editoras... 

Felizmente, seu livro foi vencedor naquele concurso e ele ganhou a impressão de 100 cópias. Os jovens gravaram um podcast sobre o tema angélico e o apocalipse; uma vez disponibilizados os livros, todas as cópias foram vendidas em apenas 5 horas. Com o dinheiro arrecadado, Eduardo mandou fazer mais 500. Houve muita repercussão em blogs, ele vendeu todos os exemplares, mas nada de resposta das editoras, ainda.

2009
Durante um encontro de Spohr com amigos, em Curitiba, eles se mostraram interessados em imprimir uma tiragem maior, caso nenhuma editora tivesse ainda dado resposta. Eduardo e a equipe Jovem Nerd verificaram, depois de dois anos, a caixa de e-mails do site – este conta com um programa que armazena mensagens por um longo período. Havia 8.000 e-mails solicitando o livro. Eduardo mandou imprimir uma nova tiragem de 4.000 exemplares, que se esgotou em menos de cinco meses, e foi então que a Verus, selo do grupo editorial Record, se interessou por sua obra.

2010
A tiragem inicial de 10.000 exemplares, lançada em junho, pela Verus, esgotou em aproximadamente dois meses. Em 22 de novembro, sua entrevista no programa do Jô já era tão comentada que a hashtag #nerdpower chegou ao topo dos Trending Topics do Twitter no Brasil e entrou nos mundiais, o que chamou a atenção até de artistas como Zachary Levi, conhecido por ser um ícone da cultura nerd americana. 

Em dezembro, foi lançada uma edição especial de A BATALHA DO APOCALIPSE, com 642 páginas, capa dura e extras, um grande presente para os fãs!


A HISTÓRIA



A BATALHA DO APOCALIPSE – Da queda dos anjos ao crepúsculo do mundo
Editora Verus, Fantasia nacional, 2010, 588 p.

Das ruínas da Babilônia ao esplendor do Império Romano; das vastas planícies da China aos gelados castelos da Inglaterra medieval. A Batalha do Apocalipse não é apenas uma viagem pela história humana, mas é também uma jornada de conhecimento, um épico empolgante, cheio de lutas heróicas, magia, romance e suspense.

A Batalha do Apocalipse – ABDA – acabou tornando-se um fenômeno não apenas editorial, mas de alcance de público. O contexto histórico é bem explorado; a linguagem é simples e flui rapidamente. Avançamos na História do mundo, que se mistura à vida pós-expurgo do protagonista Ablon e, entre a ficção e a realidade, há uma linha muito tênue, de forma que você vai ficar tentado a pesquisar os fatos, para saber mais. E vai reler o livro, com certeza!

Ablon cruza eras da história da humanidade sem um propósito definido, até que começam a aparecer os sinais do Apocalipse. Ele vaga sozinho pelo mundo - o último dos 18 renegados lançados à Terra, o eterno general dos guerreiros querubins, que necessitam novamente de seu comandante quando a pior batalha entre os mundos superior e inferior se esboça.

Na composição do livro, houve influência de muitas grandes produções: Matrix, Highlander, Cavaleiros do Zodíaco, Vertigo, Sandman, Hellblazer, Preacher e Anjos Rebeldes – que foi a maior inspiração. Também foram importantes, no processo, as obras de autores como: Ken Follet, James Clavell, Anne Rice, George Orwell, J.R.R. Tolkien, Stephen King, Frank Herbert e Robert E. Howard – o maior autor fantástico, na opinião de Eduardo Spohr.  E, ainda, como influências no cinema e nos quadrinhos, houve: Neil Gaiman, Alan Moore, Frank Miller e Garth Ennis.

Atualmente, estão em andamento os projetos de HQ e games de A Batalha do Apocalipse, além do livro de RPG ABDA, criado pelo próprio autor.


SOBRE A CAPA DA EDIÇÃO VERUS



Um dos aspectos mais admirados na obra, a imagem da capa de ABDA foi encontrada por Eduardo no banco de imagens da internet. É de autoria do designer alemão Stephan Stölting, com quem o escritor negociou os direitos de uso, para enviar originais às editoras com essa imagem belíssima - foi tudo resolvido por internet. 

E a imagem foi utilizada também nas edições da Verus.


ENTREVISTA

CANTO & CONTO:  Eduardo, muito obrigada por ter concedido esta entrevista ao Canto e Conto!
EDUARDO: Eu é que agradeço pela oportunidade. Fico muito feliz em participar da entrevista :-)

CANTO & CONTO: Geralmente, começo com a seguinte questão... Qual foi o livro que marcou a sua infância?
EDUARDO: Crônicas de Dragonlance, de Margareth Weis e Tracy Rickman.

CANTO & CONTO: Na infância, você não apreciava os clássicos da literatura porque eram leitura obrigatória na escola. Como vê esses livros, hoje?
EDUARDO: Ainda não os li, mas quero ler. É importante não ter preconceito com nenhuma obra.

CANTO & CONTO: Na condição de leitor, o que espera de um livro?
EDUARDO: Que me divirta, principalmente.

CANTO & CONTO: Se pudesse ser um personagem da ficção e pudesse ir a qualquer lugar da literatura, quem escolheria e aonde iria?
EDUARDO: hehe... Acho que viajaria à era Hiboriana de Conan.

CANTO & CONTO: Para seus próximos trabalhos, você pensa em abordar outro gênero que não a fantasia?
EDUARDO: Por enquanto desejo continuar no cenário apresentado em ABdA. Acho que o universo ainda tem muito a expandir.

CANTO & CONTO: Eduardo, um subgênero da ficção científica, o Steampunk, tem se destacado em diversas produções do cinema e na literatura. Já há antologias e romances nacionais surgindo, nessa linha. Qual a sua opinião sobre este gênero? Como fã de FC, teria interesse em escrever dentro deste universo?
EDUARDO: Acho muito legal, adoro Steampunk, mas ainda não me sinto apto a desenvolver algo do gênero. Mas tem muita gente boa na praça.

CANTO e CONTO: Nos últimos anos, pudemos perceber um crescimento na linha da literatura fantástica, tanto estrangeira quanto nacional, especialmente em 2010. A que você atribuiria este aumento?
EDUARDO: Não sei, mas espero que não seja apenas uma moda. Faço votos que tenhamos espaço para todos os gêneros.

CANTO & CONTO: Como você avalia a queda dos preconceitos que existiam até bem pouco tempo, Eduardo, contra a literatura fantástica brasileira e mesmo contra o cinema nacional?
EDUARDO: Acho que o preconceito ainda existe, mas o autor não deve se sentir intimidado por isso. Como eu disse, acho que existe mercado para todos os gêneros.

CANTO & CONTO: Sobre o curso de Estrutura Literária, ele ainda está sendo oferecido apenas de forma presencial, na FACHA? Há algum plano para um formato online, abrangendo estudantes interessados em outros estados do Brasil?
EDUARDO: Infelizmente não há planos, mas seria algo muito bacana. Quem sabe no futuro 
:-)

CANTO & CONTO: Pode contar para nós como está o andamento de seu novo romance, ou ainda é segredo? ;-)
EDUARDO: Está no meio. Vamos ver como vai ficar...

CANTO & CONTO: Gostaria de deixar um recado para seus leitores e fãs?
EDUARDO: Um abraço para todos, muito obrigado por lerem a entrevista. No que precisarem, vocês me encontram pelo Twitter.

CANTO & CONTO: Para encerrar, Eduardo...


É JOGO RÁPIDO!

Um livro nacional:
Lúcio Flavio, o Passageiro da Agonia.

Um livro estrangeiro:
1984

Um escritor brasileiro:
José Louzeiro

Um escritor estrangeiro:
Ken Follet

Um gênero literário:
Fantasia

Um filme:
O Império Contra-Ataca

Um Lema:
Lema? :-o

Uma citação:
A Imaginação vale mais do que o conhecimento.
(Einstein)

Um personagem:
Luke Skywalker

Leitura do momento:
Frederick Forsyth

Um dia ou ano que te marcou:
1976

Escrita: Inspiração ou transpiração?
Trabalho


RECADINHO DO MUNDO LITERÁRIO

Eduardo Spohr é uma das pessoas que, como costumo dizer, merece o reconhecimento que recebe. Cordial e simpático, ela está sempre acessível a leitores e blogueiros, para um papo com os fãs ou entrevistas. Conheci A Batalha do Apocalipse através de uma matéria online da Revista Época, no ano passado, e soube de imediato que leria aquele livro em 2010. A gente voa pela história – em certo ponto, literalmente – através das 588 páginas e, ao final, a sensação é única, para quem compreendeu a mensagem do livro: reler o quanto antes!

Eduardo, tudo o que eu gostaria de lhe desejar, você já alcançou. Quero, portanto, parabenizá-lo pela cortesia demonstrada com todos os seus leitores e fãs, porque isto é um diferencial entre os profissionais. Aguardamos ansiosos pelo seu novo romance!


VALE A PENA CONFERIR!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Vários estilos salvando a Princesa!

O texto a seguir já foi publicado em vários sites e blogs, porem em quase todos com algumas diferenças. Trata-se de uma brincadeira construída ao longo dos anos, falando como um roqueiro (separado nos diversos tipos de rock) salvaria uma princesa trancada em um castelo protegido por um dragão. Sendo assim, o texto tem diversos criadores diferentes. Cada um que publica inclui coisas novas e faz suas alterações (deixando de acordo com sua opinião). Repetindo, é tudo uma brincadeira, ninguém está tentando rotular as pessoas.



"No alto do castelo, há uma linda princesa que foi ali trancada, e é guardada por um grande e terrível dragão"



HEAVY METAL: Chega ao castelo numa Harley Davidson, mata o dragão, enche a cara de cerveja com a princesa e depois transa com ela. Posteriormente se separam quando ela descobre que ele transou com uma groupie.

METAL MELÓDICO: Chega ao castelo num cavalo alado branco, escapa do dragão, salva a princesa, fogem para longe e fazem amor.

THRASH METAL: Chega ao castelo, duela com o dragão, salva a princesa e transa com ela.

ROCK N' ROLL CLÁSSICO: Chega de moto fumando um baseado e oferece para o dragão, que logo fica seu amigo. Depois acampa com a princesa numa parte mais afastada do jardim e depois de muito sexo, drogas e rock n roll, tem uma overdose de LSD e morre sufocado no próprio vômito.

HARD ROCK: Chega em um conversível vermelho, com duas loiras peitudas e tomando Jack Daniel's. Mata o dragão com uma faca e faz uma orgia com a princesa e as loiras.

POWER METAL: Chega brandindo sua espada e trava uma batalha gloriosa contra o dragão. O dragão sucumbe enquanto ele permanece em pé, banhado pelo sangue de seu inimigo, sinal de seu triunfo. Resgata a princesa. Esgota a paciência dela com auto-elogios e transa com ela.

FOLK METAL: Chega acompanhado de vários amigos e duendes tocando acordeon, alaúde, viola e outros instrumentos estranhos. Fazem o dragão dormir depois de tanto dançar, e vão embora, sem a princesa, pois a floresta está cheia de ninfas, elfas e fadas.

VIKING METAL: Chega em um navio, mata o dragão com um machado, assa e come. Estupra a princesa, pilha o castelo e toca fogo em tudo antes de ir embora.

DEATH METAL: Chega, mata o dragão, transa com a princesa, mata a princesa e vai embora.

BLACK METAL: Chega de madrugada, dentro da neblina. Mata o dragão e empala em frente ao castelo. Sodomiza a princesa, a corta com uma faca e bebe o seu sangue em um ritual até matá-la. Depois descobre que ela não era mais virgem e a empala junto com o dragão.

GORE: Chega, mata o dragão. Sobe no castelo, transa com a princesa e a mata. Depois transa com ela de novo. Queima o corpo da princesa e transa com ela de novo.

SPLATTER: Chega, mata o dragão, abre-o com um bisturi. Sodomiza a princesa com as tripas do dragão. Abre buracos nela com o bisturi e a estupra. Corta partes do corpo da princesa ainda viva. Depois mata a princesa, faz uma autópsia, tira fotos, e lança um álbum cuja capa é uma das fotos.

DOOM METAL: Chega ao castelo, olha o tamanho do dragão, fica deprimido e se mata. O dragão come o cadáver do protagonista e depois come a princesa.

WHITE METAL: Chega ao castelo, exorciza o dragão, converte a princesa e usa o castelo para sediar mais uma "Igreja Universal do Reino de Deus".

NEW METAL: Chega ao castelo se achando o bonzão e dizendo o quanto é bom de briga. Quer provar para todos que também é foda e é capaz de salvar a princesa. Acha que é capaz de vencer o dragão; perde feio e leva o maior cacete. O protagonista New Metal toma um prozak e vai gravar um disco "The Best Of".

GRUNGE: Chega drogado, escapa do dragão e encontra a princesa. Conta para ela sobre a sua infância triste. A princesa dá um soco na cara dele e vai procurar o protagonista Heavy Metal. O protagonista grunge sofre uma overdose de heroína.

PUNK ROCK: Cospe no dragão, joga uma pedra nele e depois foge. Pixa o muro do castelo com um "A" de anarquia. Faz um moicano na princesa e depois abre uma barraquinha de fanzines no saguão do castelo.

EMOCORE: Chega ao castelo e conta ao dragão o quanto gosta da princesa. O dragão fica com pena e o deixa passar. Após entrar no castelo ele descobre que a princesa fugiu com o protagonista Heavy Metal. Escreve uma música de letra emotiva contando como foi abandonado pela sua amada e como o mundo é injusto. Bota katchup no pulso e tira uma foto simulando suicídio para postar no Orkut.

HARDCORE: Chega de skate, organiza um protesto em frente ao castelo contra a ditadura dos dragões. Sobe na torre, transa com a princesa e grava um álbum com 25 faixas de 2 minutos cada descendo o pau no governo.

INDIE ROCK: Entra pelos fundos do castelo. O dragão fica com pena de bater em um cara franzino de óculos e deixa ele passar. A princesa não aguenta ouvir ele falando de moda e cinema, e foge com o protagonista Heavy Metal.

GLAM ROCK: Chega no castelo. O dragão rí tanto quando o vê que o deixa passar. Ele entra no castelo, rouba o hair dresser e o batom da princesa. Depois a convence a pintar o castelo de rosa e a fazer luzes nos cabelos.

GOTHIC METAL: Chega no castelo e monta uma banda com a princesa e o dragão fazendo vocais líricos e guturais respectivamente.

PROGRESSIVO: Chega, toca um solo virtuoso de guitarra de 26 minutos. O dragão se mata de tanto tédio. Chega até a princesa e toca outro solo que explora todas as técnicas de atonalismo em compassos ternários compostos aprendidas no último ano de conservatório. A princesa foge e vai procurar o protagonista Heavy Metal.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Papo FANTÁSTICA Edição Especial

Nesta edição especial do Papo FANTÁSTICA, Nessie Araujo volta para falar da polêmica iniciada no fim de semana passado (26/03) quando seus autores começaram a se desligar da editora.
Questionada pelos participantes do podcast, a editora respondeu algumas perguntas e enfatizou que postaria maiores esclarecimentos, incluindo todos os ISBN de seus livros já publicados, em seu blog na sexta-feira, dia 01/04. Até o momento nada foi postado.
Os autores dissidentes foram convidados a participar do Papo posteriormente, mas preferiram não se envolver mais com o assunto.
Pautando-se pela democracia, a FANTÁSTICA continua aberta aos interessados em defender seu ponto de vista, bastando entrarem contato (contato@revistafantastica.com)




segunda-feira, 21 de março de 2011

Falta de Tempo.


Gostaria de pedir humildemente e sinceramente desculpas, por não postar muito mais coisas. Meu trabalho está sugando minhas forças e sufocando minha mente, ainda tenho a faculdade para me preocupar, trabalhos, apresentações, provas, etc. Sei que posso melhorar muito, mas ainda não posso me focar só em aqui, seria uma coisa que eu com certeza iria adorar.
Mas desde já, desculpas e vou tentar fazer o melhor.

Rodrigo Leal.
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