segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Mitologia Nórdica

O panteão nórdico ou germânico é composto por duas famílias principais de deuses:
Os Aesir e os Vanir; sendo que os primeiros tornaram-se durante a era viking, as divindades mais importantes, suplantando os antigos deuses Vanir, que são de origem mais antiga que os primeiros.
Uma peculariedade que é comum entre todas as crenças de origem indo-européia, é que os deuses possuem as mesmas fraquezas dos humanos (em relação aos sentimentos), mas possuem por outro lado grandes poderes (imortalidade) e habitam em seus próprios mundos, fora da Terra, ou melhor, Miðgarðr (Midgard).

Literatura nórdica
Segundo, os poemas islandeses da Edda, e a prosa de Snorri Sturluson, no Skáldskaparmál ("A Linguagem Poética") há doze deuses principais, que costumam ser os juízes nas assembléias, sentando-se em seus grandes tronos: Þórr (Thor), Njörðr (Niord), Freyr, Týr, Heimdall, Bragi, Víðár (Vidar), Váli, Ullr, Haenir, Forseti e Loki, presididos pelo maior de todos, Óðinn (Odin); e as suas companheiras são: Frigg, Frejya, Gefion, Iðun (Idun), Gerðr (Gerd), Sigyn, Fulla e Nanna. Porém há outros deuses e deusas, não menos importantes, mas que são pouco descritos pela mitologia.

A mitologia nórdica é tão rica ou até mais em personagens se comparada com a mitologia greco-romana.
São também muitas suas lendas e seus personagens, que, aliás, são ricos em parentescos, casais, filhos, etc.
Há vários seres, tais como elfos, anões e gigantes que também foram objeto de cultos divesos.

Divindades nórdicas e correlatos

Adgir - Senhor do Mar – Esposa: Ran
Aesir – Raça e Terra dos Deuses Guerreiros – Odin, Thor e Tyr
Alcis - Gêmeos, Deuses do Céu
Andhrímnir - Cozinheiro dos Deuses
Aurvandil - Personagem menor do Skáldskaparmál
Asgaard – Capital de Aesir
Balder - Deus do Brilho, da Paz, do Renascer - Esposa: Nanna
Borr - Pai de Odin, Vili e Ve - Esposa: Bestla
Bragi - Deus da Poesia - Esposa: Iðunn
Búri - Mais antigo dos Deuses, pai de Borr
Dagr - Deus do Dia – filho de Delling (aurora) e Nótt (noite)
Delling - Deus do Alvorecer – Pai de Dagr, com Nott
Eir – Deusa da Cura, da Medicina
Elli - Personificação da Velhice
Fjorynn – Alguma coisa, algo ou alguem de Thor
Forseti - Deus da Justiça, Paz, Verdade – filho de Balder, com Nanna
Freya - Deusa da Fertilidade, Bem estar, Amor, Beleza, Mágica, Profecia, Guerra, Batalha, Morte – Marido: Óðr
Freyr - Deus da Virilidade, Sol e Chuva - Esposa: Gerd
Frigg - Deusa do Casamento e da Maternidade – Marido: Odin
Fulla - Aia de Frigg
Fenrir- Filho de Loki com a Gigante Angrboda Destinado a crescer e devorar Odin durante Ragnarök
Gefjun – Deusa da Fertilidade, dos Arados, recebe as Virgens mortas
Hella - Rainha do “Hel ou Niflhiem, o mundo dos Mortos
Heimdallr (Rígr) - um dos Æsir e Guardião do Reino de Asgard
Hermódr - Filho de Odin
Hlín - Deusa da Consolação
Höder - Deus do Inverno, cego, matou Balder
Hœnir - Deus Silencioso, companheiro de Odin e de Loki
Iðunn - Deusa guardiã das Maças douradas da Juventude – Marido: Bragi
Jörð - Deusa da Terra – Mãe de Thot, com Odin
Jötnar – Raça de Gigantes
Kvasir - Deus da Inspiração, da Eloquência sábia
Lofn - Deusa do Amor
Loki - Deus enganador, do Engodo, Mentira, Discórdia, Fogo - Esposa: Sigyn ou Saeter
Máni - Deusa da Lua
Mímir - Tio de Odin; da Sabedoria
Magni - Filho de Thor e Járnsaxa.
Meili - Irmão de Thor
Miming – Troll das Florestas; Hoder matou Balder com a espada de Miming
Móbi ou Magni - Filho de Thor
Nanna - Uma Ásynja, esposa de Balder, mãe de Foresti
Nehallenia – Deusa da Abundância
Nerthus - Deusa da Terra, ligada a Njord
Njörd - Deus do Mar, Vento, Peixes, Navios, Saúde
Norns – As três Deusas do Destino: Urd (Fado), Skuld (Futuro), Verdandi (Presente)
Nótt - Deusa da Noite, filha de Narvi, mãe de Auð (com Naglfari), Jörð (com Annar) e Dagr (com Delling)
Odin (Wotan) - Senhor de Æsir. Deus da Guerra, sabedoria, Poesia, Estudo – Esposa: Frigg.
Óttar – “Deus das Focas”
Ran - Deusa do Mar, dos Afogados – Marido: Adgir
Saga - Divindade obscura, talvez a mesma
Sif - Esposa de Thor
Sjöfn - Deusa do Amor
Skaði - Deusa do Inverno – Marido: Njord
Skirnir - Escudeiro de Frey
Skuld - (Futuro) uma das Norns, fica em Yggdrasill( a àrvore do Mundo).
Snotra - Deusa da Prudência
Sol (Sunna) - Deusa do Sol
Thor (Donar) - Deus do Trovão, Céu, Batalha, Colheitas – Esposa: Sif
Týr (Ziu, Saxnot) - Deus da Guerra, da Justiça
Ullr - Deus das Habilidades, Caça, Duelo, filho de Sif e Thor
Urd - (Fado) uma das Norns, fica em Yggdrasill (a àrvore do Mundo)
Valquírias – Mulheres aliadas dos Deuses Guerreiros
Váli - Deus da Vingança, filho de Odin
Vanir – Raça de Deuses benevolentes e da fertilidade - Njörðr, Freyja, Freyr
Var - Deus a do Contrato
- Um dos Deuses da Criação, com Odin e Vili, seus irmãos
Verdandi - (Presente) uma das Norns, fica em Yggdrasill (a àrvore do Mundo)
Vidar - Filho de Odin com a Gigante Gríðr, Matador de Lobo Fenvir.
Vili - Um dos Deuses da Criação, com Odin e Vé, seus irmãos
Vör - Deusa da Sabedoria, da Verdade
Thrúd - Filha de Thor e Sif

Pseudo-divindades nórdicas
Não presentes nas fontes mais antigas:
Astrild - Deusa do Amor – confunde-se com Freyja
Jofur - Algo como Júpiter Romano confunde-se com Thor
Brono – suposto filho de Balder - confunde-se com Dagr ou Forseti
Geirrendour -suposto Pai das Sereias - confunde-se com Adgir
Glúm - suposto auxiliar de Frigg
Laga - suposta Deusa dos Poços e Fontes – possível origem em Laha (mitologia Celta)

Fonte: web (não lembro de onde tirei isso) rs!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Oração para Odin

"Odin, andarilho longinqüo, conceda-me sabedoria, Coragem, e vitória. Amigo Thor, conceda-me tua força. E que ambos estejam comigo."

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Uma Guerra, um guerreiro, um ideal.

Cont...
Os Elfos.

A vida dos Elfos era de harmonia e longevidade, mas algo deu errado, alguma coisa ou alguém fez com que os Elfos se dividissem. Separando-se e evoluindo 3 raças distintas, além dos Drows, os Elfos Negros.
Elfo do Fogo, Elfo das Florestas, Elfos Perdidos.
Desde a separação alguns elfos, aderiram a suas tribos, mas não ficando com eles, cada tribo com sua habilidade e crença. Alguns elfos que deixaram suas tribos, vagam por cidades, florestas e nunca fazem moradia.
Uma elfa presenciou a queda do Reino dos Kangaroz, presenciou a fraude contra o guerreiro Motharo, não sabe o porque, mas foi o único humano que mexeu com seus sentimentos. Assim ela sempre esta por perto do guerreiro. Mas nunca se manifestou ou tentou algo. As vezes se afasta do caminho do guerreiro, mas acaba voltando e ficando por perto.
Seu nome Arielli, elfa da raça de fogo,1,70 de altura, cabelos longos e vermelhos, a córnea dos olhos vermelhas como sangue, usa uma roupa de couro avermelhada e suas armas são o arco e flecha e uma adaga de cabo dourado cravejado de rubis, simbolizando o fogo.
Sua missão? Não se sabe... O coração é terra de ninguém.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Uma Guerra, um guerreiro, um ideal.

Por  Rodrigo Dutra Leal.

Meu nome é Motharo, Guerreiro desgarrado do que um dia foi um reino prospero e de igualdade. Eu era Comandante da Tropa Real, o filho do Rei destituiu-me do posto, pois fui acusado injustamente pela morte de seu pai no campo de batalho e ele assumira o lugar do pai. Um filho de cabeça fraca, que foi pela cabeça do conselheiro, o Mago Tzakim, que fez com que o príncipe acreditasse, que eu queria tomar o lugar do Rei e por isso o assassinato. O Reino foi abaixo, fome miséria e guerra, onde não tinha nada disso.
Resolvi lutar sozinho, sem ninguém pra dar satisfação. Mas ainda carrego meu código: “Minha honra é minha lealdade”.
A aventura é apenas uma porta aberta em meio à guerra no mundo. Sem destino certo, apenas a certeza de que vou encontrar a guerra ou ela me achará. Minhas espadas, minhas companheiras inseparáveis, meu machado, meus suprimentos do dia a dia.

Agora posso dizer que sou um andarilho... um pouco aqui, outro ali. Nunca no mesmo lugar por mais de 3 dias. Tenho poucos conhecidos e nenhuma família, pois em minha posição não posso me dar a esse tipo de luxo.
Estou fora do meu antigo Reino, a mais de 4 anos. Mas sempre tenho notícias de lá. A última notícia foi que estavam tomando aos poucos o Reino. O Reino dos Kangaroz, sendo tomado por Bárbaros, Ladrões e a escória do povo. Mas bem liderados pelo Vicking Taurus, ex-comandante da esquadra Vicking Negra. Digamos que é o pior pesadelo de qualquer homem na terra.

Continua...

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

História Natural dos Escorpiões

Um aracnídeo imprecionante e perigoso, saibam mais sobre nosso amigo escorpião. 

Apesar da existência de poucos exemplares, evidências fósseis indicam que os primeiros escorpiões ( aproximadamente 400 milhões de anos atrás) eram de vida aquática possuindo guelras e patas, e se pareciam em muito com os escorpiões atuais.

Alguns dos primeiros escorpiões a viverem a maior parte do tempo em terra firme eram muito pequenos, mas pelo menos uma espécie - Praearcturus Gigas - assumia maiores proporções chegando a medir 1 metro de comprimento sendo pois um notório predador.

Os escorpiões modernos se adaptaram aos mais variados tipos de habitat

Dos desertos às florestas tropicais e do nível do mar a grandes altitudes em montanhas. Uma espécie foi encontrada vivendo a 4.200 metros de altitude nos Andes.

Apesar de pequenos em tamanho , escorpiões exercem papel fundamentalna cadeia alimentar. Não é incomum encontrarmos três ou quatro espécies diferentes convivendo no mesmo habitat, ou em grupos númerosos . Eles são animais carnívoros, predando grande quantidade de invertebrados e ocasionalmente pequenos vertebrados contribuindo sobre maneira para o equilíbrio ecológico.

Habitats

Como dissemos os escorpiões são encontrados nos mais variados habitats tais como florestas tropicais, cerrados , campos, e em áreas intermediarias às descritas.

A grande maioria destes aracnídeos tem preferência por climas tropicais e subtropicais. Todavia algumas espécies de adaptaram a regiões pouco comuns, algumas surpreendentes.

Em várias regiões do planeta algumas espécies de pequenos escorpiões (menos de 1 mm ), vivem em zonas intermediárias . Conhecidos como escorpiões do litoral, se alimentam de minúsculos invertebrados marinhos trazidos pelas marés.

Algumas espécies vivem como já nos referimos em altitudes acima de 4.200 metros no Himalaia asiático, uma em particular - Orobothriurus altola - vive a 4.400 metros de altitude na cordilheira dos Andes aqui na América do sul.

Estes são muito pequenos e passam meses sob pedras e em abrigos cobertos por neve e gelo.

Experimentos já demonstraram que muitos escorpiões podem resistir a temperaturas abaixo do ponto de congelamento .

A influencia de microclimas específicos, assim como composição de solo, tipos de rochas, sazonalidade de temperaturas extremas e disponibilidade alimento são fatores limitantes na distribuição destes animais.

Para sobreviver através dos milênios os escorpiões tiveram que se adaptar.

Os escorpiões das areias (psammophiles) possuem numerosas cerdas, que aumentam a área de superfície de contato com o solo, as patas são adaptadas para melhor locomoção na areia fofa. Os escorpiões de regiões rochosas (lithophiles) são mais achatados e alongados com cerdas mais espessas e pontudas mas patas o que facilita se mover livremente sobre o terreno e em seus abrigos. Seus metasomas são longos e finos e mais elevados em relação a maioria das espécies.

Um corpo desenvolvido, robusto com patas curtas e pedipalpos grandes e , poderosos caracterizam os escorpiões que constróem abrigos (fossorial). Alguns escorpiões (troglobites) vivem em cavernas profundas. Como não há nenhuma necessidade enxergar na escuridão, a maioria deles são cegos e em alguns a ausência total de olhos é observada. Geralmente seus corpos , patas, e pedipalpos são extremamente delgados, incolores - todas estas adaptações foram desenvolvidas para viver em fendas, sob a rocha, e nas profundezas das cavernas . Escorpiões adaptados às proximidades das entradas das caverna são conhecidos como troglophiles, não perderam os olhos e não adquiriram outras características dos troglobites .

Os escorpiões arbóreos são pequenos, leves, ágeis em escaladas. Alguns sobem em árvores, vivendo dentro dos buracos e das rachaduras dos troncos, outros preferem as parte basal de bromélias .

Uma vez que as pesquisas para explorar as copas das árvores das florestas tropicais estão em estágio inicial , acredita-se que muitas espécies novas de escorpiões ainda serão descobertas e descritas .

Cada uma destas variações físicas são acompanhadas de inconvenientes, algumas espécies são tão especificas de certo ecossistema que encontram sérias dificultadas em se adaptar a outros com características diferentes, mesmo que estas variações sejam mínimas. Esta é uma consideração importante quando avaliamos a necessidade de se manter estes animais em cativeiro, seja para fins médicos-sanitários seja para estudo de comportamento. Algumas espécies simplesmente não são passíveis de se manter em laboratório, pelo menos com a técnica e equipamento que dispomos.

Adaptar para sobreviver

Além da sustentação, o exosesqueleto rígido do escorpião age como um revestimento rígido, protetor cuja coloração geralmente condiz com o seu habitat.Isto fornece ao escorpião a capacidade de se camuflar.

A forma achatada dos escorpiões os permitem esgueirar por entre locais muito pequenos e apertados.

Sua capacidade de inocular veneno e seus fortes pedipalpos combinados com sua velocidade de reação a estímulos fazem do escorpião um predador formidável e perigoso.

Os escorpiões possuem uma das taxas metabólicas mais baixas do reino animal. Podem permanecer longos períodos sem se alimentar pois ao final de uma única refeição ( na qual ingeriu grande quantidade de alimento), conservam ao máximo energia evitando ao extremo se locomoverem, poupando assim energia para sua manutenção.

Os escorpiões do deserto são os artrópodes mais especializados em conservação de água.

O revestimento de seu exoesqueleto os torna impermeáveis evitando perda de líquido corpóreo.

A necessidade de água da maioria dos escorpiões do deserto é adquirida através de suas presas ou seja através de seu alimento.

Seus dejetos são extremamente secos devido ao elevado teor de nitrogênio e uma porção mínima de água.

Respirar através de espiráculos minimiza substancialmente a perda de água através da respiração. Algumas espécies possuem membranas que cobrem as entradas dos espiráculos podendo fecha-las voluntariamente diminuindo ainda mais quaisquer perda de líquido.Ao se refugiarem dentro de tocas, sob as pedras ou se enterrando no solo os escorpiões do deserto evitam os períodos mais quentes do dia este procedimento também minimiza a perda de umidade .

Classificação dos Escorpiões

A medida que pesquisadores aprofundam seus estudos sobre os escorpiões torna-se mais freqüente a necessidade de reavaliação e mudanças na sua classificação.

Infelizmente são pouquíssimos os pesquisadores trabalhando com escorpiões no mundo, no Brasil não seria possível enumerar uma dezena mesmo sabendo que no passado contávamos com os maiores expoentes da arcnologia mundial tais como Lutz, Wolfgang Burchel, Campos Mello, além do "pai " da terapia anti-escorpiônica Vital Brasil. O resultado deste desinteresse é a lentidão do processo evolutivo da sistemática atual.

Utilizando-se das características físicas e moleculares, pesquisadores já determinaram a classificação de 1500 espécies e sub espécies aproximadamente, dividas em 16 famílias:

1- Bothriuridae
2 - Buthidae
3 - Chactidae
4 - Chaerilidae
5 - Diplocentridae
6 - Euscorpiidae
7 - Heteroscorpionidae
8 - Ischnuridae
9 - Iuridae
10- Microcharmidae
11 - Pseudochactidae
12 - Scorpionidae
13 - Superstitionidae
14 - Troglotayosicidae
15 - Vaejovidae

Muitas delas são divididas em sub-famílias, que por sua vez se dividem em gênero, espécies, e em alguns casos subespécies.

Existe muita discordância entre os pesquisadores sobre a validade ou não das subespécies; alguns afirmam que a classificação atual de muitas subespécies esta pouco definida e muito subjetiva . Uma vez que as características físicas utilizadas para tal definição são muito pequenas e só podem ser observadas através de dissecação microscópica.

A separação de gênero em espécie deve ser motivo de investigações cuidadosas que requerem muita paciência e determinação. É sabido que a coloração e o tamanho de indivíduos de uma mesma espécie podem variar de acordo com os seus respectivos micro habitats e estas peculiaridades deve ser cuidadosamente avaliadas quando da classificação das espécies.

Uma diferença única e isolada não é suficiente para elevar um certo tipo de escorpião à condição de espécie. Se houver aumento de interesse por parte de pesquisadores e principalmente fontes de financiamento para pesquisa , seguramente novas espécies de escorpiões serão descritas. A biologia molecular através do uso de PCR, ou análise de DNA tornou-se uma ferramenta de suma importância nesta tarefa.


Anatomia do Escorpião

A maioria das pessoas esta familiarizada com o formato de um escorpião, todas as espécies existentes se parecem .

Os escorpiões são considerados muito primitivos se comparados a outros animais terrestres

Além do mais os escorpiões são considerados os aracnídeos mais antigos encontrados até o momento.

Sua notória capacidade de evolutiva e de adaptação permitiu que sobrevivessem na superfície da terra por aproximadamente 300 a 350 milhões de anos após saíram do ambiente aquático.

Todos os escorpiões captam calor de fontes externas e são incapazes de gerar seu próprio calor. Em ambientes muito quentes eles possuem hábitos noturnos. Algumas espécies de regiões temperadas e de florestas tropicais tem atividade durante parte do dia, uma vez que a vegetação densa impede que o calor excessivo do sol atinja o solo.


Olhando de perto

Apesar de se buscar fazer uma abordagem detalhada da anatomia dos escorpiões, torna-se importante uma revisão de todas as partes do corpo e suas características de forma identificar algumas partes externas do animal.

Os escorpiões, internamente possuem sistemas nervoso, circulatório, respiratório, reprodutivo e digestivo. Como todos os artrópodes os escorpiões tem o corpo revestido por fino e resistente exoesqueleto de quintina que carrega e protege as estruturas internas.

É a base de sustentação também de vários receptores sensitivos, espiráculos

( ou opérculos respiratórios ) e outras estruturas de comunicação com o meio exterior de grande importância biológica .

O Prosoma

O corpo é dividido em duas partes principais o prosoma (cefalotórax) e o opistosoma ( abdome) . Dorsalmente , o prosoma é coberto por uma carapaça. As quelíceras são parcialmente cobertas pela carapaça e projetadas para a frente.

As quelíceras são órgãos pré-bucais e são usadas para rasgar e triturar alimento; todos os aracnídeos as possuem .

Um par de olhos medianos e outros laterais, menores ( ao todo cinco pares ) estão localizados na carapaça . Os olhos medianos são órgãos muito primitivos, com capacidade de percepção de profundidade e espacial produzindo assim imagens visuais distorcidas. São muito sensíveis a luz . Seu propósito parece ser permitir orientação e para diferenciar luz e escuridão .

Os olhos laterais são até três vezes menores do que os olhos medianos e parecem reagir a estímulos mais rapidamente no escuro.

Aparentemente são os responsáveis pelo ciclo luz-escuridão e parecem serem reguladores do relógio biológico dos escorpiões .

Uma área foto sensível no metasoma foi descoberta recentemente em diferentes escorpiões . Sua função não foi ainda esclarecida.

Opistosoma

O opistosoma é composto pelo mesosoma ( pré abdome ) e metasoma, erroneamente chamado de cauda , ( pós abdome ). Sete tergítos se combinam para formar a parte dorsal do mesosoma. O tecido flexível que une as partes rígidas do exoesqueleto são denominadas membranas (pleura) intersegmental .

O Metasoma é formado por cinco segmentos arredondados que terminam com um bulbo chamado telson.

O telson não é considerado parte do metasoma. O aguilhão ou a parte inoculadora de veneno é chamada de acúleo ( ferrão ) e em sua porção arrendada estão as glândulas produtoras de veneno.

Uma pequena protuberância esta presente em algumas espécies e são usadas por taxonomistas como uma característica quando da classificação de espécies.

O metasoma não é uma cauda no sentido da palavra, mas uma continuação do abdome. Contém partes do intestino , nervos, artérias, veias e músculos além de sustentar o telson.

O metasoma é um órgão musculoso e além de ser usado para ferroar também é usado para cavar, higienização, equilíbrio e sustentação do animal. A abertura anal esta localizada no tecido mole do quinto segmento, onde este se conecta com o telson.

Apêndices

Quadro pares de patas articuladas ( todas inseridas no cefalotórax ) permitem locomoção e também são usadas para escavar o solo. A porção que de cada pata que se conecta com o corpo é denominada coxa, e segue nesta ordem o trocanter, fêmur, patela, tíbia, basitarso, tarso e apotele.

Garras laterais e medianas estão ligadas à apotele.

Os pedipalpos são análogos ao braçõ e mãos humanas. Cada pedipalpo possui seis segmentos. Começando a partir do corpo temos: O trocanter, o fêmur, a patela, a tíbia, e o tarso. Os dois últimos segmentos apresentam o formato de pinças ( mãos ) a tíbia modificada representam a palma e um dedo fixo, e o tarso é o dedo móvel da pinça.

Apesar das estruturas anatômicas dos pedipalpos possuírem a mesma nomenclatura daquelas das pernas, os pedipalpos não são pernas. Estes são usados para capturar, conter e esmagar presas; para proteção como uma poderosa arma e escudo; e para escavar.

Também possuem órgãos sensitivos excepcionais. A superfície interna das pinças possui uma série de granulações dentadas e pontiagudas, que possibilita segurar firmemente e esmagar suas presas.

Algumas estruturas dos pedipalpos são presentes apenas nos machos, fornecendo base segura quanto ao dimorfismo sexual ( a abertura ou vão encontrado no Tityus bahiensis utilizado para segurar a fêmea quando acasalamento é um bom exemplo ).

Escorpiões com pinças maiores e robustas são capazes de esmagar o exoesqueleto de qualquer invertebrado por mais rígido que este seja.

A porção ventral

As formas das estruturas da porção ventral entre as pernas ( coxoesterno ) dos escorpiões são as mais utilizadas pelos para diferenciar famílias.

Os dois opéculos genitais ( fundidos cobrindo a abertura genital ) podem ser observados no centro do dorso imediatamente atrás e posteriormente ao externo.

Oito pequenas aberturas ( espiráculos ) localizados na parte ventral do mesosoma, transportam ar para os pulmões ( organelos respiratórios ) Uma vez que podem ser "fechados " em momentos de stress, estes espiráculos são extremamente eficientes e minimizam a entrada de partículas de pó no organismo.

Escorpiões que matam

Os Escorpiões que mais riscos trazem para seres humanos são originários do norte da África e do Oriente Médio (Androctonus , Buthus, Hottentotta, Leiurus), America do Sul (Tityus), Índia (Mesobuthus), e México (Centruroides).

Em algumas destas regiões ( como no Brasil por exemplo ) acidentes escorpiónicos são importante causa de mortes humanas. Infelizmente estatísticas confiáveis não estão disponíveis.
As raras estatísticas sugerem que o percentual de mortalidade em ambiente hospitalar por escorpiões seria da ordem de 4% dos agredidos, sendo crianças e idosos os mais susceptíveis a este tipo de envenenamento.

A morte por envenenamento escorpiónico ocorre como resultante de falência cardio-respiratória algumas horas após o acidentes ( este período é variável podendo ocorrer entre 1 a 6 horas em média - mortes tardias também podem ocorrer )

Órgãos sensitivos

Apesar dos escorpiões possuírem pouca visão eles são dotados de um arsenal de potentes receptores sensitivos. Captando movimentos de ar, vibrações, e tato são capazes de perceber a presença de predadores , presas, água, temperatura e luz, assim como uma gama de outros estímulos.

Pectíneas

As pectíneas são um par de apêndices com aparência de pentes localizados na porção ventral imediatamente após o último par de patas. Apenas os escorpiões as possuem. Estes órgãos sensitivos estão permanentemente em contato com o solo e são capazes de captar vibrações mínimas no mesmo e são ainda utilizados pelos machos para perceber a presença de ferormônios durante o período reprodutivo.

Cerdas

As cerdas são estruturas com aparência de pelos distribuídas por quase todo o corpo dos escorpiões, nas pata , e nos pedipalpos, dando a algumas espécies a aparência "peluda". Algumas destas cerdas não são visíveis a olho nu.

Pelo menos três tipos diferentes de cerdas já forma descritas, As Cerdas captam sensações radiculares, térmicas, químicas e variações de umidade.

As mais importantes são as longas e finas tricobótrias encontradas apenas nos pedipalpos. Estas são incrivelmente sensíveis e a movimentos de ar e a vibrações e podem perceber o menor movimento de suas presas, de outros escorpiões e situações de perigo.

A quantidade, localização e disposição das tricobótrias são importantes na identificação de espécies.

As cerdas do tarso captam vibrações do substrato e muitas ainda percebem variações e presença de água e umidade além de mudanças químicas no ambiemte.

Tufos de cerdas localizados no tarso e basitarso aumentam a área de contato com o solo facilitando a locomoção me terrenos arenosos e macios. Apesar de muito importantes para se determinar o habitat de espécies de escorpiões estes tufos de cerdas não são facilmente observados sem a utilização de intrumentos ópticos ( lupa entomologica ).

Outros receptores

Outros sensores microscópios chamadas de "réguas" sensitivas são encontrados nos pés e no metasoma. Quando algum tipo de pressão é feita sobre o exoesqueleto estss "réguas" se abrem rapidamente . Dependendo da duração e da intensidade desta pressão os escorpião faz ajustes em nos movimentos e postura do corpo.

Outras "réguas" sensitivas localizados no basitarso em todas as oito patas parecem perceber vibrações no terreno , como aqueles produzidos por movimentos de insetos.

Os escorpiões se utilizam das sensações recebidas por patas opostas para se aproximar de suas presas e determinar a localização e distância da mesma.

Produção de sons

Aproximadamente 150 espécies de escorpiões são capazes de produzir sons ou esfregando partes do corpo uma contra a outra ou vibrando estruturas anatômicas.

Alguns Opistotamus esfregam suas quelíceras e o cefalotorax e produzem um som sibilante. Algumas espécies friccionam o telson no metasoma, pectíneas ao externo, e os pedipalpos ao primeiro par de patas .

Em nosso laboratório tivemos a rara oportunidade de manter um Tityus brazilae por mais de 3 anos e a qualquer toque em seu terráreo o mesmo vibrava suas pectíneas produzindo um som que em muito lembrava o de uma cascavel.

Outros escorpiões literalmente batem o telson no solo. Estes sons produzidos parecem ter a função de intimidar agressores.

Veneno e envenenamento

O veneno é uma mistura química complexa (peptídeos de baixo peso molecular) que destroem as células quando as penetram .

Mais 100 destes peptídeos ja foram isolados em veneno de escorpiões. A função básica do veneno é de capturar e imobilizar presas: sua função defensiva é secundária.

Mas apenas uma minoria dos escorpiões produz veneno. E felizmente apenas 24 espécies são potencialmente perigosas para o ser humano.

O veneno dos escorpiões tem sido largamente estudado, particularmente em como é sua ação no corpo humano. A toxicidade dos venenos varia de gênero para gênero e de espécie para espécie, e muitas vezes dentro de uma mesma espécie a ação do veneno pode variar.

Também, por razões ainda desconhecidas, parece ter variações de acordo com regiões. Talvez em função da variação dos componentes químicos de cada tipo de veneno, aliados a variações genéticas, condições ambientais, tipo de alimentação disponível, ou simplesmente variações fisiológicas entre espécies podem ser a causa destas diferenças.

A ferroada

O processo utilizado pelo escorpião para provocar envenenamento é rápido e eficiente. Os musculoso metasoma é suspenso e o telson posicionado, para a introdução rápida e certeira do aguilhão no exoesqueleto ou pele do seu alvo. O escorpião deve perceber que foi certeiro, pois se o aguilhão não penetrar adequadamente o animal fará novas tentativas repetidamente até obter sucesso na inoculação do veneno.

As cerdas próximas ao ferrão são importantes sensores durante o ataque. Presas relutantes, que se debatem, serão ferroadas seguidamente enquanto estiverem seguras pelas pinças.

A quantidade de veneno injetada é controlada pelo escorpião; doses maiores para grandes animais e menos para as presas menores.

Algumas vezes o veneno não é injetado apesar da ferroada, este fenômeno é conhecido como "ferroada seca".

O ferrão pode se manter introduzido na presa por alguns segundos ou simplesmente ser espetado e retirado imediatamente , retornado a sua posição de ataque. Independentemente da forma como é utilizado o veneno faz do escorpião um predador extraordinário e eficiente, capaz de capturar presas maiores e mais perigosas do que o próprio.

Referências Bibliográfica

-Kjellesvig-Waering, E.N . 1986. A restudy of the fossil Scorpionida of the world. Organised for publication by A. S. and

-K. E Caster. Palaeontographica Americana, No. 55, 287 pp.

- Polis A.G - Biology of Scorpions - Stanford University Press - 1990

-Schulz, J.W. 1990. Evolutionary morphology and phylogeny of Arachnida. Cladistics, 6:1-38.

- Stutz, W. H. 1990, Ocorrência de Escorpiões em Uberlândia Minas Gerais , Brasil - Monografia para obtenção de título de Especialista em Saúde Coletiva - Universidade Federal de Uberlândia.

-Selden, P.A. 1993. Arthropoda (Aglaspidida, Pycnogonida, and Chelicerata), pp. 297-320. In: The Fossil Record 2 (M. J. Benton, ed.). Chapman and Hall, London. - Stockwell, S.A. 1989. Revision of the Phylogeny and Higher Classification of Scorpions (Chelicerata). Ph.D. Dissertation , University of California, Berkeley. 413 pp

Fonte: http://www.escorpiao.vet.br

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A NOVA NR-34 DE 21/01/2011 – INDÚSTRIA NAVAL

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NR-34
TITULO CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE
TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
E REPARAÇÃO NAVAL
RESUMO Estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção à segurança, à saúde e ao meio ambiente de trabalho nas atividades da indústria de construção e reparação naval.
IMPOSIÇÕES Atribui responsabilidades e elaboração de documentos de segurança (APR e PT) por parte de trabalhadores
com capacitação e treinamento
INFRAÇÕES EMENTAS NÃO PUBLICADAS
NR-34 CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E REPARAÇÃO NAVAL
SUMÁRIO
34.1 Objetivo e Campo de Aplicação
34.2 Responsabilidades
34.3 Capacitação e Treinamento
34.4 Documentação
34.5 Trabalho a Quente
34.6 Trabalho em Altura
34.7 Trabalho com Exposição a Radiações Ionizantes
34.8 Trabalhos de Jateamento e Hidrojateamento
34.9 Atividades de Pintura
34.10 Movimentação de Cargas
34.11 Montagem e Desmontagem de Andaimes
34.12 Equipamentos Portáteis
34.13 Instalações Elétricas Provisórias
34.14 Testes de Estanqueidade
34.15 Disposições Finais
34.16 Glossário
FORMATO DIGITAL DO RESUMO E ÍNDICE DA NOVA NR-34
A nova NR-34 foi publicada no Diário Oficial no dia 21/01/2011 (sexta-feira) e hoje, segunda feira, dia 24/01 já está disponível na versão digital do site NRFACIL, incluindo a mudança na NR-30. Os usuários proprietários do software NRFACIL tambem já podem baixar a nova NR-34 (que não é atualização, é uma nova e completa NR) junto com a NR-30 que tambem sofreu uma alteração. Se você tem o Software, basta abrir o programa, clicar em atualizar e selecionar as NRs 30 e 34 para a atualização (processo automático nas NRs digitais).
A versão para consulta pública já havia sido abordada neste Blog, em Maio de 2010 (http://nrfacil.com.br/blog/?p=1912).
industria-naval-brasileira 
A INDÚSTRIA NAVAL (foto Ag Petrobrás)
O renascimento da indústria naval brasileira, setor que já emprega mais de 80 mil pessoas no Brasil, demandou a atualização não só da tecnologia do setor, mas também de normas de segurança para o trabalhador.
Outro indicador do crescimento desse mercado é o número de empregos gerados. Nos últimos três anos, a quantidade de vagas criadas mais que dobrou e não houve renovação da mão de obra. Porisso, há uma grande demanda reprimida, tanto de engenheiros experientes como de pessoal operacional.
OS PROBLEMAS EM SEGURANÇA E SAÚDE
“A indústria naval teve vários ciclos. Um novo começou no fim dos anos 90. Mas o anterior, da década de 70, deixou um rastro de problemas, como a pneumoconiose – causada pelo jateamento de areia, que provocava a inalação de sílica pelos trabalhadores e a petrificação dos pulmões. Esse tipo de jateamento foi proibido no Brasil”, comenta o coordenador da comissão sobre Condições de Trabalho na Indústria Naval (CT Naval), Luiz Carlos Cumbreras.
A atividade aquaviária, incluindo a construção naval possui por sua própria natureza um elevado índice de doenças e de acidentes de trabalho. As áreas que demandam maior preocupação são os diversos locais contendo trabalho em espaço confinado, os trabalhos em alturas, a movimentação de cargas, vasos de pressão, entre outras. É grande a incidencia de explosões provocadas por acúmulo de gases em tanques.
Volte a este post durante a semana, para visualizar a publicação de Estudos que preparamos sobre a nova NR-34 no formato digital.

Fonte: www.nrfacil.com.br

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

D.E.I.S.

Olá pessoal! Hoje resenharei o livro D.E.I.S., escrito pelo colunista da seção Oficina Literária aqui no Sobre Livros   Jones V. Gonçalves.

Jones nasceu em Gravataí (RS) no ano de 1980, iniciou escrevendo textos postados em diversos fóruns da internet. Em 2009 passou a publicar seus contos no blog O Nerd Escritor e no mesmo ano veio sua primeira publicação pela Editora Multifoco no livro “Pacto De Monstros”, em 2010 publicou novamente pela Multifoco na coletânea “Fiat Voluntas Tua II”.  D.E.I.S. é o seu primeiro livro.
Mas afinal de contas, o que significa D.E.I.S.? Esse, na verdade, é o acrônimo de Departamento Especial de Investigação Sobrenatural.
 
Trata-se de uma divisão fictícia da Polícia Civil que trabalha apenas com casos onde a estranheza da situação ultrapassa a capacidade da polícia convencional. Ou no português correto, em casos sobrenaturais. Inicialmente foi utilizado como projeto experimental no RS, e vindo a ter seu posterior reconhecimento, se expandiu para outros estados brasileiros.
O livro, que é dividido em contos, mostra exatamente a atuação dos agentes do D.E.I.S. em diferentes casos, a maior parte deles ocorrido em cidades Sulistas como Gravataí, Santo Antônio da Patrulha e São Leopoldo.
Os casos envolvem todo tipo de aberrações sobrenaturais que a mente do escritor permite: vampiros, zumbis, lobisomens, bruxas, e até mesmo uma participação especial do próprio demônio (!), entre outros seres maléficos, que surgem para infernizar a vida de agentes como Francisco, Matheus e Daniel.
À medida que vamos conhecendo os agentes, observamos os pontos fortes de cada um deles, e como eles são aproveitados, dependendo do ser sobrenatural que irão enfrentar. Daniel por exemplo, é bom no corpo a corpo, Francisco, mais experiente, conhece mais sobre o sobrenatural, vindo inclusive a praticar magia.
É interessante notar, que apesar da divisão do livro em contos, esses não estão isolados, mas se entrelaçam, formando uma narrativa linear e coesa. Conforme vamos acompanhando os agentes em seus casos, paralelamente observamos também o surgimento de uma ameaça ainda maior que as outras, que culminará em um final surpreendente.
A narrativa de Jones é bem enxuta e clara, o autor não faz rodeio algum e sempre vai direto ao assunto. Isso torna o texto bem ágil e não te permite desgrudar da leitura, pois sempre temos aquela sensação de que algo interessante irá acontecer. Outro ponto positivo da escrita é a ambientação rápida: o autor te insere na situação com uma facilidade tremenda!
Tenho apenas uma critica a fazer. Pela característica de texto ágil, o autor às vezes “corre” com o texto, e não nos permite “conhecer” os personagens. Senti falta principalmente de descrições físicas e psicológicas.
Sabe quando você não consegue sentir empatia pelo personagem, e tanto faz para você se ele morre ou não? Pois é…
Mas independente disso, indico o livro para aqueles que apreciem temáticas policiais e que envolvam o sobrenatural  (destaque para os fãs da série “Supernatural”, pois há varias similaridades), e narrativas sangrentas, pois o autor não nos poupa de detalhes sádicos. =]
Não indico aos mais “sensíveis”, tanto por questões sangrentas, quanto por religiosas, pois literalmente o capeta está solto nas páginas!
Para conhecer um pouco mais sobre o livro e obter mais informações sobre o jogo que está sendo desenvolvido, basta acessar o novo site do Projeto D.E.I.S.
Atualmente quem compra o livro D.E.I.S recebe de brinde um marca páginas com um código de acesso exclusivo ao protótipo do jogo digital.

Fonte: http://www.sobrelivros.com.br
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