Companhia das letras
Os Gêmeos
Crônicas de Salicanda - Livro I
Pauline Alphen | 368 pág. | Lançamento: 20 de janeiro | Comprar
Sinopse:
Claris e Jad são irmãos gêmeos tão inversos quanto idênticos.
Compartilham sentimentos e pensamentos, mas enquanto Jad tem um coração frágil
e sofre de enxaquecas terríveis, condições que lhe impedem de passar muito
tempo ao ar livre, Claris é uma garota cheia de vida, destemida, que sonha em
viver grandes aventuras. Aventuras como as que lê na Torre dos Livros, onde seu
melancólico pai vive enfurnado desde o sumiço da mulher; aventuras como aquelas
que a mãe lia para ela; aventuras como as que Jad, com seus problemas de saúde,
não pode experimentar.
Eles
vivem em uma aldeia chamada Salicanda, em um castelo cravado num vale isolado
por uma cadeia de montanhas e encharcado por uma chuva fina e incessante, com o
pai, Eben; um preceptor, Blaise; e a ama, Chandra. A mãe, Sierra, desapareceu
em uma noite de temporal, no dia em que os gêmeos completavam três anos,
deixando a família despedaçada e muitas perguntas no ar.
Claris,
que divide o tempo entre os livros, as aulas de esgrima e as cavalgadas na
floresta, anda obcecada com a ideia de que as aventuras são sempre
protagonizadas por meninos - o que ela acha extremamente irritante. Mas está
enganada, pois vai viver uma aventura e tanto ao lado do irmão. À procura de
respostas para os mistérios que envolvem o sumiço da mãe, a história de
Salicanda e os dons sobrenaturais que parecem ter herdado de Sierra, os gêmeos
vão ultrapassar as fronteiras do castelo onde vivem e também do seu mundo:
aquele da infância dos dois, o de um passado que eles desconhecem.
Não tão lançamento assim, mas vale destaque, confiram 1984.
1984
George Orwell | 416 pág.
Sinopse:
Winston, herói de 1984, último romance de
George Orwell, vive aprisionado na engrenagem totalitária de uma sociedade
completamente dominada pelo Estado, onde tudo é feito coletivamente, mas cada
qual vive sozinho. Ninguém escapa à vigilância do Grande Irmão, a mais famosa personificação
literária de um poder cínico e cruel ao infinito, além de vazio de sentido
histórico. De fato, a ideologia do Partido dominante em Oceânia não visa nada
de coisa alguma para ninguém, no presente ou no futuro. O'Brien, hierarca do
Partido, é quem explica a Winston que "só nos interessa o poder em si. Nem
riqueza, nem luxo, nem vida longa, nem felicidade: só o poder pelo poder, poder
puro".
Quando foi publicada em 1949, poucos meses antes da morte do autor, essa assustadora distopia datada de forma arbitrária num futuro perigosamente próximo logo experimentaria um imenso sucesso de público. Seus principais ingredientes - um homem sozinho desafiando uma tremenda ditadura; sexo furtivo e libertador; horrores letais - atraíram leitores de todas as idades, à esquerda e à direita do espectro político, com maior ou menor grau de instrução. À parte isso, a escrita translúcida de George Orwell, os personagens fortes, traçados a carvão por um vigoroso desenhista de personalidades, a trama seca e crua e o tom de sátira sombria garantiram a entrada precoce de 1984 no restrito panteão dos grandes clássicos modernos.
Algumas das ideias centrais do livro dão muito o que pensar até hoje, como a contraditória Novafala imposta pelo Partido para renomear as coisas, as instituições e o próprio mundo, manipulando ao infinito a realidade. Afinal, quem não conhece hoje em dia "ministérios da defesa" dedicados a promover ataques bélicos a outros países, da mesma forma que, no livro de Orwell, o "Ministério do Amor" é o local onde Winston será submetido às mais bárbaras torturas nas mãos de seu suposto amigo O'Brien.
Muitos leram 1984 como uma crítica devastadora aos belicosos totalitarismos nazifascistas da Europa, de cujos terríveis crimes o mundo ainda tentava se recuperar quando o livro veio a lume. Nos Estados Unidos, foi visto como uma fantasia de horror quase cômico voltada contra o comunismo da hoje extinta União Soviética, então sob o comando de Stálin e seu Partido único e inquestionável. No entanto, superando todas as conjunturas históricas - e até mesmo a data futurista do título -, a obra magistral de George Orwell ainda se impõe como uma poderosa reflexão ficcional sobre os excessos delirantes, mas perfeitamente possíveis, de qualquer forma de poder incontestado, seja onde for.
Quando foi publicada em 1949, poucos meses antes da morte do autor, essa assustadora distopia datada de forma arbitrária num futuro perigosamente próximo logo experimentaria um imenso sucesso de público. Seus principais ingredientes - um homem sozinho desafiando uma tremenda ditadura; sexo furtivo e libertador; horrores letais - atraíram leitores de todas as idades, à esquerda e à direita do espectro político, com maior ou menor grau de instrução. À parte isso, a escrita translúcida de George Orwell, os personagens fortes, traçados a carvão por um vigoroso desenhista de personalidades, a trama seca e crua e o tom de sátira sombria garantiram a entrada precoce de 1984 no restrito panteão dos grandes clássicos modernos.
Algumas das ideias centrais do livro dão muito o que pensar até hoje, como a contraditória Novafala imposta pelo Partido para renomear as coisas, as instituições e o próprio mundo, manipulando ao infinito a realidade. Afinal, quem não conhece hoje em dia "ministérios da defesa" dedicados a promover ataques bélicos a outros países, da mesma forma que, no livro de Orwell, o "Ministério do Amor" é o local onde Winston será submetido às mais bárbaras torturas nas mãos de seu suposto amigo O'Brien.
Muitos leram 1984 como uma crítica devastadora aos belicosos totalitarismos nazifascistas da Europa, de cujos terríveis crimes o mundo ainda tentava se recuperar quando o livro veio a lume. Nos Estados Unidos, foi visto como uma fantasia de horror quase cômico voltada contra o comunismo da hoje extinta União Soviética, então sob o comando de Stálin e seu Partido único e inquestionável. No entanto, superando todas as conjunturas históricas - e até mesmo a data futurista do título -, a obra magistral de George Orwell ainda se impõe como uma poderosa reflexão ficcional sobre os excessos delirantes, mas perfeitamente possíveis, de qualquer forma de poder incontestado, seja onde for.
"O maior escritor do século XX." - Observer
"Obra-prima terminal de Orwell, 1984 é uma leitura absorvente e
indispensável para a compreensão da história moderna." - Timothy Garton
Ash, New York
Review of Books
" A obra mais sólida e mais impressionante de
Orwell." - V. S. Pritchett
Fonte: www.falandodelivros.com (Dandara)
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